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CARDÁPIO PORTUGUÊS NO PRIMEIRO AGAFISP GOURMET DO ANO

Atualizado: 22 de abr. de 2023

Na noite desta quinta-feira, 25/8, a Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil deu início a série AGAFISP Gourmet. O cardápio escolhido foi Bacalhau à Gomes de Sá, executado há mais de 15 anos para a família e para amigos pelo Auditor Fiscal, Cesar Roxo Machado. Satisfeito com o resultado da noite, Roxo, como é mais comumente conhecido, conta que aprendeu a receita com o colega Torre, “anos atrás”, mas que, ao longo do tempo, foi modificando a receita, colocando o seu toque pessoal com adaptações graças à sua experiência em Portugal.

O jantar foi ao rigor português, regado a vinho do Porto, vinho tinto e muita alegria. E não pode faltar a ambrosia para a sobremesa, receita que ele aprendeu com a sua mãe, uma típica pelotense que amava fazer doces, conforme conta. A ideia de retomar os jantares em que um associado se propõe a arregaçar as mangas, colocar avental e ser “chef de cozinha” por uma noite, veio do próprio Roxo, em conversa com os diretores da AGAFISP.

Os próximos eventos ainda não têm data marcada, mas fique ligado nos nossos informes.

Um dos pratos mais típicos da Cidade do Porto recebe o nome do seu criador: bacalhau à Gomes de Sá, receita tradicional em Portugal deste peixe, da autoria de José Luís Gomes de Sá Júnior, que nasceu no Porto a 7 de Fevereiro de 1851 e que faleceu no ano de 1926. Negociante de bacalhau, sediou o seu negócio num armazém da Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto, tendo vendido a receita ao seu colega e melhor amigo João, cozinheiro do Restaurante Lisbonense, localizado na Travessa dos Congregados, na cidade do Porto. A receita original propõe que o bacalhau seja cortado em pequenas lascas amaciadas em leite durante cerca de uma hora e meia a duas horas e que seja cozinhado com azeite, alho, cebola, acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.

Por ser muito apreciado, é um prato que tem também impacto em todo o território português, bem como no Brasil, graças à imigração portuguesa pós-colonial, sobretudo depois dos meados do século 19. Por essa razão, o Cônsul do Brasil no Porto, em 1988, João Frank da Costa, decidiu homenagear o criador da receita, José Luís Gomes de Sá Júnior, mandando colocar uma placa na parede da casa onde nasceu, na Rua do Muro dos Bacalhoeiros. Em vários mercados do Brasil, o bacalhau é vendido como Bacalhau do Porto, devido a esta história relacionada com a origem do Bacalhau à Gomes de Sá. O bacalhau à Gomes de Sá foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa, o que revela a sua grande importância para a culinária portuguesa, bem como o seu valor gastronómico em Portugal.











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