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A História da Agafisp

No início da década de 1960, fiscais da Previdência, imbuídos do mais elevado espírito classista, decidiram criar um associativo que os representasse na ascensão do nível 16 para os 17 e 18. Foi então lançada a semente que germinaria e frutificaria na Associação Gaúcha de Fiscais da Previdência, a Agafisp.Na noite de 26 de maio de 1962, reuniram-se, no Salão Nobre do IAPI, fiscais da Previdência, dos diversos Institutos então existentes, movidos pela necessidade de a classe se congregar em defesa de justas reivindicações e dar maior intercâmbio de idéias e congraçamento a uma categoria até aí dividida e sem garantias.

Constituída a Mesa Diretora, integrada por um representante de cada um dos vários Institutos, houve diversas manifestações. Entre elas, a de Francisco José Carvalho de Souza, que disse ter estado em contato pessoal com os líderes do movimento para a obtenção dos níveis 17 e 18. Falou do esforço que os colegas dos estados da Guanabara, São Paulo e Minas Gerais vinham empreendendo para que o Decreto nº 51.450 fosse imediatamente cumprido, o que não estava ocorrendo por ordem expressa do chefe da Casa Civil da Presidência da República. Havia, também, uma campanha desenvolvida para extensão dos benefícios desse decreto aos fiscais de Previdência de todos os Institutos, através de um órgão que contemplaria todos.

Após ouvir o relato de diversos manifestantes, o professor Antônio de Pádua Ferreira da Silva propôs a criação da Agafisp. A proposição foi aprovada por unanimidade e a Mesa Diretora convocou nova assembléia para o dia 2 de julho no mesmo local para dar seguimento à constituição legal da nova entidade, que haveria de congregar e defender os direitos de todos os fiscais da Previdência no Rio Grande do Sul.

Estavam presentes e subscreveram a Ata de Fundação Antônio de Pádua Ferreira da Silva- EX-IAPI, autor da proposição, Fernando Luiz da Silva – IAPI, secretário e redator do documento, Alfredo Hoffmann – IAPI, Américo Ayalla – IAPM, Antônio Bosak – IAPI, Altair de Oliveira Cardoso – IAPI, Aldo Portugal Pedroso – IAPI, Nestor Costa Germano – IAPC, José Joaquim Brikalski – IAPC, Zeferino Cruz – IAPC, Juvenil Andriotti Vieira – IAPC, Fernando Guimarães Bandeira – IAPC, Daniel Antônio Savares Guimarães – IAPC, Luiz Carlos Guimarães – IAPC, Gilberto Vanário Bastos – IAPETC, Pedro Miguel Gonçalves – IAPI, Milton Ernesto Haack – IAPC, Carlos Gianotti – IAPC, Cyro Gaertner – IAPC, Tasso de Azevedo Meirelles – IAPC, Abgar Cavalcanti de Albuquerque – IAPC, Edgar Baptista – IAPC, Pedro Guimarães Pinto – IAPM, Leonardo Cusato – IAPC, Carlos Souza Pinto – IAPC, Paulo Proença de Carvalho – IAPC, José João Mores Weinmann – IAPC, Ney Guedes – IAPC, Danilo A.da Fonseca Goslling – IAPC, Luiz Paulo Valença Calvi – IAPM, Roque Coimbra – IAPETC, João Antonio Vargas – IAPETC, Jorge Alberto Thomé das Neves – IAPETC, Severino Coelho Neto – IAPI, Ary Steimer – IAPI, Washington Ayres – IAPI, Francisco José Souza – IAPC.

A caminhada para o fortalecimento da classe iniciou com passos firmes e serenos na conquista de muitas vitórias e também de experiência adquirida nas derrotas. A gratidão de todas as gerações que se seguiram aos fundadores reflete-se em idéias e atitudes que transcendem as palavras. Homenageado de honra na festa do Jubileu de Prata da Agafisp, Antônio de Pádua Ferreira da Silva, disse que a idéia surgiu como conseqüência necessária de uma realidade da Previdência Social no Rio Grande do Sul.

Até a metade do século passado, o fiscal era “o instituto ambulante”, disse Pádua, “que saía pelo interior do Estado na busca de contribuintes e levava também as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”. Enfrentava doenças e acidentes e não tinha nenhuma garantia. Dos 400 fiscais de então, apenas 40 ou 50, pertencentes ao IAPI, único que possuía quadro funcional, eram estáveis e desfrutavam de benefícios estabelecidos em lei. Os demais se dividiam em funcionários contratados pela CLT, trabalhadores de outras carreiras profissionais e aqueles cuja remuneração era paga por recibo no final do mês. Com salários muito diferenciados uns dos outros. Como presidente da Associação dos Previdenciários do Rio Grande do Sul (Apresul), âncora que reunia profissionais de várias carreiras, Pádua disse que costumava ouvir inúmeras queixas sobre os problemas existentes.

O episódio de classificação de cargos serviu para mobilizar toda a classe e reuni-la num organismo atuante que tratasse da melhoria das condições de trabalho e das garantias funcionais dos fiscais da Previdência. Pádua foi o primeiro vice-presidente da Agafisp e, como conseqüência das lutas empreendidas, foi preso e exilado com o golpe militar de 1964 e só voltou ao país 17 anos depois. Ao retornar, encontrou a Associação, fundada por ele e seus companheiros, forte e pujante, congregando todos numa carreira única. Ela é o resultado do trabalho de todos e de cada um, na missão de fiscalizar a Previdência Social, mola mestra para que os benefícios cheguem até as classes mais humildes da população.

Mas uma associação não se compõe somente do trabalho de sua Diretoria e Conselho, mas da força resultante do somatório do esforço de todos. A Agafisp, ao longo de sua existência, vem lutando permanentemente para canalizar dois aspectos primordiais: o associativo na sincronização do trabalho das entidades regionais e nacional; e o trabalho de cada um no aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos. Tudo isso reflete a força da união nas lutas e na dedicação ao trabalho, o que torna a Agafisp uma associação sólida, respeitável e combativa.

O principal foco de atuação da associação a defesa intransigente dos interesses dos auditores, a evolução profissional da categoria, a valorização salarial e, principalmente, a luta pela manutenção da Previdência pública e a força da Receita Federal.. Ao lado da Anfip, nossa associação nacional, seguimos rigorosamente os preceitos de que a sociedade precisa de Previdência pública, abrangente, justa e séria. Desde 2007, com a unificação com a Receita Federal e a criação da Receita Federal do Brasil, a Agafisp ganhou um novo foco e a ampliação da luta ao lado dos companheiros da Receita.a O objetivo é o mesmo: a valorização profissional.

A Agafisp presta assim atendimento constante de apoio humano, social, cultural e de lazer aos seus associados tanto da ativa, como aposentados e pensionistas. Seus diretores atuam diariamente no atendimento dos pleitos de todos. A Associação também está permanentemente preocupada com a evolução profissional dos auditores fiscais, atualizando-os com cursos técnicos, ao mesmo tempo em que realiza reuniões de trabalho para tratar de assuntos profissionais da categoria. A Agafisp tem sede própria no centro de Porto Alegre e diversas regionais espalhadas pelo interior do Rio Grande do Sul. Tem também um Centro Cultural e Social no prédio da sede, na Siqueira Campos,1171, 10° andar, em Porto Alegre.

Diretoria

Gestão (2022*2024)

DIRETORIA (2022/2024)

PRESIDENTE – LUIZ CARLOS SANTOS DA SILVA;
VICE-PRESIDENTE – JOSE AMILTON VIEIRA FREIRE;
DIRETORA ADMINISTRATIVA – TÂNIA MARIA FARIA GARCIA;
DIRETOR FINANCEIRO – NEREU ALBERTO FINCK CAPELETTI;
DIRETOR FINANCEIRO ADJUNTO – CLAUDIO ROBERTO DORNELLES MACEDO;
DIRETOR DE POLÍTICA DE CLASSE – LUIZ FERNANDO DOS SANTOS PEREIRA;
DIRETORA CULTURAL, SOCIAL E ESPORTIVA – ELISABETE DOS SANTOS DINIZ;
DIRETORA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E DE SERVIÇOS ASSISTENCIAIS – MARIA LUISA CARVALHO CESTARI;
DIRETOR JURÍDICO – MARIA INÊS BORGES AVILA.

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