O segundo painel da 27ª Convenção Nacional da Anfip teve como tema central a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, da reforma da Previdência.
A mesa do painel foi mediada pela vice-presidente Executiva da ANFIP, Sandra Tereza Paiva Miranda, e pelo coordenador-geral da Convenção, Marville Taffarel. “A nossa Entidade tem uma longa história de luta pela justiça social e tributária no Brasil. Isso é motivo de orgulho para todos nós”, disse Taffarel. Para a Anfip, o Brasil não precisa de uma reforma previdenciária, mas sim de uma reforma tributária justa. “O Brasil enfrenta grandes problemas econômicos. Temos um Produto Interno Bruto (PIB) de 1%; 13 milhões de desempregados; 37 milhões de brasileiros na informalidade; desvinculações de contribuições sociais via DRU na ordem de R$ 560 bi, entre 2010 e 2017. As renúncias nas contribuições sociais foram mais de R$ 1 trilhão nos últimos anos e de sonegações e dívidas previdenciárias em torno dos R$ 490 bilhões em dívidas ativas”, avaliou o presidente. Na economia de R$ 1 trilhão que o governo federal está buscando com a Reforma da Previdência, cerca de R$ 900 bilhões são provenientes do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). “Vem do Abono do PIS/PASEP, do Benefício de Proteção Continuada (BPC), da Aposentadoria Rural. Quem são os privilegiados que estão pagando essa conta da Previdência? É justamente a parcela da sociedade que mais precisa de proteção”, enfatizou Floriano Sá Neto. A 27ª Convenção Nacional da Anfip, que encerra neste domingo (2 de junho), é considerada o evento máximo de decisões da Entidade. Realizada a cada dois anos, a reunião conta com a participação de auditores fiscais da Receita Federal de todo o país para debater sobre os desafios futuros e a carreira. A convenção também é um momento de confraternização e reencontro entre os participantes. (Fonte: Anfip)
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